segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Na dança da brisa


Dá-me o agrado desta última dança
Mostra-me que esta noite não tem fim
Dá-me essa  doce sedução de esperança
Dança comigo, mesmo que finjas que não gostas de mim
Por favor guia meus passos
Segura-me e dá-me alguma calma
Sussurra em mim teus meigos abraços
Aperta minha mão e afaga minha alma
Dá-me esse teu sorriso sedutor
De menina que se esconde na mulher
Que desconfia  de meu amor
E me nega como a outro qualquer
Perguntas o porquê de  tanto tempo
Mas  sabes que nunca te esqueci
Longos e cruéis foram todos os momentos
Que de tua ausência vivi
Doce sensação faz-me voar
Na dança da brisa de tua bela sedução
Teu corpo que me sufoca e faz sonhar
Com tua doce e enorme paixão
Paro e percebo como és bela
E que sempre me quiseste bem
Desarmo  tua alma singela
E  percebo que sem ti não sou ninguém
Doce salvação deixa-me sempre no teu corpo dançar
E para sempre em teu coração,  ternamente tomar lugar.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Meu Outono



Quando as estrelas se apagam
Já não consigo ver o teu olhar
Onde tuas lagrimas me afagam
Em abraços que me querem amar
Tua boca doce que perdi o sabor
Em quentes e meigos beijos salgados
Da qual me arrebata do corpo a dor
E nos deixa outra vez enamorados
Do teu cabelo que se queda em mim
Como cachoeira de água cintilante
Que esconde tesouros de riqueza sem fim
E me fazem de ti teu único amante
Teu corpo que quase me mata
E me diz que não te perdi
Onde juntas teu sorriso que me arrebata
Que me prova que nunca te esqueci
És razão que persigo
Por vezes sem modo e qualquer jeito
Não é o poeta que sonha contigo
Mas sim apenas um homem imperfeito
Serás sempre o brilho de minha retina
E não o brilho dum olhar qualquer
És corpo e cara de menina
És sonho doce de mulher.
És Prmavera no meu Outono
Que se queda em mil folhas dum poema
Sensação de presença e abandono
Suave perfume de alfazema
És matiz castanho ou encarnado
Brisa de mar e vento norte
Desejo de equinócio apaixonado
Deleite e dor de minha sorte.