Quando as estrelas se apagam
Já não consigo ver o teu olhar
Onde tuas lagrimas me afagam
Em abraços que me querem amar
Tua boca doce que perdi o sabor
Em quentes e meigos beijos salgados
Da qual me arrebata do corpo a dor
E nos deixa outra vez enamorados
Do teu cabelo que se queda em mim
Como cachoeira de água cintilante
Que esconde tesouros de riqueza sem fim
E me fazem de ti teu único amante
Teu corpo que quase me mata
E me diz que não te perdi
Onde juntas teu sorriso que me arrebata
Que me prova que nunca te esqueci
És razão que persigo
Por vezes sem modo e qualquer jeito
Não é o poeta que sonha contigo
Mas sim apenas um homem imperfeito
Serás sempre o brilho de minha retina
E não o brilho dum olhar qualquer
És corpo e cara de menina
És sonho doce de mulher.
És Prmavera no meu Outono
Que se queda em mil folhas dum poema
Sensação de presença e abandono
Suave perfume de alfazema
És matiz castanho ou encarnado
Brisa de mar e vento norte
Desejo de equinócio apaixonado
Deleite e dor de minha sorte.