sábado, 30 de abril de 2011

Mãe


Sou fruto doce de teu sabor

Alma e dor de cada noite perdida

Semente tamanha de teu amor

És a minha fonte de vida

És a mais bela mesmo sem saber

Grito de amor que se finge mudo

Bravura por minha existência nada temer

Que em minha alma apenas és tudo

És força sem querer

Primavera, tão terna

Sol só meu, em cada amanhecer

Luz celeste que me é eterna

Diva da razão e da certeza que em mim se encerra

És mãe Natureza, és a Deusa da Terra.