terça-feira, 6 de julho de 2010

O ser que sou


Nunca serei eu parte da tua incerteza

Porque bocados de ti hoje eu sou

Se houve duvidas hoje há certeza

Que o amor por ti nunca se acabou

Tu dás-me audácia de sentir

O ser o eu que sempre ansiei ser

De viver a vida vendo-te sorrir

Em cada raiar de sol do amanhecer.

O ser que sou?

É também de alguma tristeza que em mim se quedou

Mas também é feita de teimosia que não sei evitar

A perseverança que me queres esconder

A beleza de cada, teu olhar

Com minha libido que cresce por te ver

Sou a calçada da rua

Que com a chuva me vieste beijar

Agora sou metade Sol metade Lua

Sou terra e fogo e agora também a água e o ar

Sou o fruto da tua elegância

Da simbiose do teu sorriso com o meu

Sou poeta que respira tua fragrância

Num perfume de amor que sonho ser só meu.